
O último domingo de janeiro marca do Dia Mundial de Combate à Hanseníase, doença infecciosa transmitida por uma bactéria, conhecida como bacilo de Hansen. A contaminação acontece pelas vias aéreas superiores, por meio de espirros, tosse, fala e respiração. O diagnóstico e o acompanhamento são feitos pela rede pública de saúde por meio das unidades básicas e centros especializados.
SINTOMAS – Entre os primeiros sintomas estão as manchas pelo corpo, com alteração ou perda de sensibilidade local, fraqueza e dores nas articulações de braços, pernas, mãos e pés.
TRATAMENTO – A Organização Mundial da Saúde indica a poliquimioterapia como terapêutica, com a associação de três antibióticos. O tratamento dura seis meses para os casos mais leves e 12 meses nos mais avançados, podendo ser prolongado. Assim que começa a fazer uso do medicamento o doente deixa de transmitir a bactéria e os sintomas ficam mais controlados.
DADOS – Em 2019, o Paraná teve 510 novos casos de pacientes confirmados com hanseníase, oito deles em crianças. Do total, 80% procuraram ajuda médica já em fase avançada da doença. São mais de 3 mil pacientes em tratamento e acompanhamento no Estado. A maioria do sexo masculino, em idade produtiva, de 20 a 59 anos. Em cada 100 doentes, aproximadamente 50 apresentam sequelas físicas.
De 2000 para cá, o sistema de informação de agravos da Secretaria de Saúde do Paraná totaliza 25.540 notificações para a doença.