A apreensão de uma remessa com frangos, ovos, embutidos e outros produtos que ameaçam a produção nacional expôs o esquema que envolveria funcionários da Alfândega e do Porto para permitir a entrada irregular de mercadorias, apesar da quarentena de saúde, no Paraguai.
De acordo com o Diário 5Dias, pouco mais de 20 mil quilos de produtos que estavam em um caminhão foram apreendidos.
Após a retenção do veículo e de uma vistoria no telefone celular do motorista do caminhão, foram encontradas várias conversas entre ele e um funcionário da Administração Nacional de Navegação e Portos (ANNP), que deveria realizar a operação de liberação da carga.
Nas conversas via WhatsApp, o funcionário pede que que o motorista fique calmo e que exclua as mensagens.
Para o Ministério Público, a apreensão revelou um esquema de corrupção que seria formado por outros funcionários das instituições que atuam na chamada Zona Primária, na aduana paraguaia.
Durante a quarentena, outro caminhão com mercadorias foi apreendido.
Doações
O Serviço Nacional de Saúde Vegetal e Sementes (Senave), liberou a doação dos produtos apreendidos para as instituições encarregadas de fornecer suprimentos para a população mais pobre.