No domingo (10), o Prefeito violou as restrições de segurança adotadas diante da pandemia e cruzou a fronteira seca para o lado brasileiro.
O prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, cumprirá a quarentena obrigatória estabelecida pelo atual protocolo ddo Ministério da Saúde, na unidade militar RI-10, na cidade de Concepción.
A decisão foi tomada após as críticas ao diretor da 13a Região de Saúde, Nelson Collar, que teria privilegiado o prefeito ao aprovar que ele cumprisse a quarentena na própria residência.
Privilegiado?
O Diretor da 13a Região Sanitária do Paraguai, Nelson Collar, tinha determinado que o prefeito José Carlos Acevedo cumprisse quarentena na própria casa, uma residência luxuosa, de acordo com o La Nación, localizada na da capital do departamento. Inicialmente, Collar teria considerado a alternativa, já que o prefeito tem um filho de apenas 3 meses de idade.
Ele também negou que se tratava de um privilégio e lembrou que mais de 90 pessoas foram colocadas em quarentena em suas respectivas casas desde que casos positivos de Covid-19 começaram a ser registrados no país.
O motivo
No domingo (10) José Carlos Acevedo saiu do país após ter ameaçado os militares que vigiam a região de fronteira, e foi para Ponta Porã, no Brasil, deixando de cumprir a quarentena de saúde imposta pelo Governo Nacional. Assim como ele entrou no território brasileiro, voltou para o Paraguai.
Na manhã desta segunda-feira (11) o presidente da República, Mario Abdo Benítez, ordenou a remoção do chefe militar encarregado do Comando de Operações de Defesa Interna, Leonardo Ibarrola, envolvido no caso do prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo.