
Agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), iniciaram esta semana a verificação e substituição das 3.500 das armadilhas instaladas em residências para captura do mosquito da dengue. A meta é ampliar para 4.500 o número de armadilhas, possibilitando o monitoramento da forma adulta do mosquito em todas as regiões da cidade.
“As equipes estão fazendo a revisão do equipamento, avaliando a condição de cada armadilha e trocando as que precisarem de substituição”, explica Jean Rios, Coordenador do Programa de Vetores do CCZ. Os trabalhos começaram na segunda-feira (1º), mas devido à chuva, foram interrompidos nesta quinta e sexta. A retomada das visitas está programada para segunda-feira, (8).
Metodologia
As armadilhas são de plástico e contém uma pequena quantidade de água, servindo de atrativo para fêmeas em época de desova. São colocadas em locais escuros, protegidos da ação direta da luz e da chuva, e verificadas com periodicidade pela equipe do CCZ.
Para realizar um monitoramento eficiente, o CCZ conta com a parceria do Centro de Medicina Tropical da Tríplice Fronteira, responsável pela realização de exames para a detecção viral nas amostras recebidas. Durante a leitura das armadilhas, os agentes fazem a coleta dos mosquitos capturados e encaminham ao laboratório do CCZ para serem identificados. As fêmeas vivas são congeladas e encaminhadas ao CTM. Desde sua implantação, já foram detectados os sorotipos DENV-1, 2 e 4, além de Zika e Chikungunya nos mosquitos capturados.