
Surgimento de novos casos em Pequim, capital do país, requer atenção redobrada e mais testes, pede diretor da Organização Mundial de Saúde.
Após ter controlado a transmissão do novo coronavírus, a China tem um novo surto na capital, Pequim, informou o r7.com. Segundo a OMS, a volta da transmissão em uma região depois que o número de novos casos estava controlado há dias é preocupante, mas isso já está sendo investigado pela organização e pela China.
“Isso não quer dizer que nós acreditamos que as autoridades vão perder o controle da situação, nós queremos entender o que o país está fazendo e, mais importante, o que ele está aprendendo com a origem e a transmissão”, disse o diretor de emergências da entidade, Michael Ryan.
Assim como em outros surtos e em países que ainda estão enfrentando um aumento diário no número de casos, a OMS recomenda que as transmissões sejam identificadas, testadas, tratadas, isoladas e rastreadas, para evitar que o surto se espalhe cada vez mais e fique fora de controle.
Menos restrições
O epidemiologista ressalta que o surgimento de novos surtos está acontecendo em países que estão suspendendo as restrições e retomando a rotina, como a Coreia do Sul e o Japão.
Para ele, sair da quarentena e abrir as fronteiras de maneira segura é algo que pode ser feito, contanto que os países consigam vigiar e rastrear a doença e ter um sistema público de saúde eficiente e preparado para lidar com novos contágios e a população precisa entender quais lugares podem ser frequentados com segurança e quais comportamentos evitar para não ser infectado.
De acordo com matéria publicada pela CNN Brasil, uma importação de salmão pode ter gerado novo surto de Covid-19 em Pequim. As origens de uma nova alta nas infecções por coronavírus em Pequim não são certas, disseram autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (15), descrevendo como “hipótese” a alegação de que poderia ter sido causada por importações ou empacotamento de salmão.
Jornais estatais informaram que o vírus foi descoberto em tábuas usadas para cortar salmão importado no mercado de Xinfadi, em Pequim, em meio a preocupações sobre uma segunda onda da pandemia na China.