
O ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, garantiu que os ajustes na quarentena inteligente, que entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (24), não vão evitar mais infecções por Covid-19, mas vão controlar a aceleração de novos casos.
Durante a conferência de imprensa das sextas-feiras, onde trata da pandemia Covid-19, o Ministro da Saúde do Paraguai, Julio Mazzoleni, falou sobre as vantagens de se estabelecer uma quarentena social e sobre a situação epidemiológica do país.
Mazzoleni afirmou que a preocupação atual é a velocidade com que ocorrem as infecções no país, o que pode eventualmente saturar os serviços de saúde.
Ele especificou que 80% dos casos estão em Alto Paraná, Assunção e Central.
“O que propomos é um ajuste que afete o mínimo possível o setor econômico. É uma forma de proteger pessoas vulneráveis. O Paraguai deve pensar em si mesmo e estar entre os países com menor taxa de mortalidade. O objetivo é estabilizar a aceleração, para que o Sistema de Saúde continue dando as respostas ”, disse Mazzoleni.
Atividades sociais, a maior fonte de contágio – Mazzoleni explicou que as atividades sociais “vencem” em termos de taxas de infecção. Nesse sentido, ele explicou que o álcool gel funciona como um catalisador para o relaxamento.
Ele acrescentou que mesmo os surtos de Covid-19 que ocorrem em empresas e indústrias têm sua origem em atividades sociais.
O Governo propõe que a partir da próxima segunda-feira seja estabelecida a restrição à circulação em Assunção e no departamento Central, em horários ainda não determinados. Além disso, maiores restrições serão adotadas nos finais de semana.
As medidas de quarentena social incluem a suspensão do transporte público de média e longa distância nos finais de semana, a proibição da venda de álcool gel e o retorno das atividades físicas individuais.
O Paraguai enfrenta os primeiros sinais de seu pico de infecções e mortes pela Covid-19, tendo como epicentros os departamentos de Alto Paraná, Central e a cidade de Assunção.
Boletim de quinta-feira (20) – Até a quinta-feira (20), o Paraguai tinha registrado 11.817 casos confirmados, 4.864 ativos e 170 óbitos.
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