As apreensões são resultado da ação de órgãos de segurança que atuam em parceria na região de fronteira. (Foto: RF)
A Inspetoria da Receita Federal em Guaíra apreendeu, na última semana, um veículo modelo bi-trem, carregado com aparelhos celulares. Assim, a Receita Federal atingiu a marca de 200 caminhões apreendidos pelos órgãos de segurança na região de Guaíra em 2020. Todos estavam com mercadorias oriundas de contrabando/descaminho.
Ao total são mais de 900 veículos de todos os tipos e modelos, retidos pela Receita Federal ou outros órgãos de segurança pública. A maioria com cigarros estrangeiros do Paraguai.

Na região de fronteira, em Guaíra-PR e Mundo Novo-MS, foi registrada a maior parte das apreensões de contrabando/descaminho no Brasil. Nos últimos dois anos, as apreensões correspondem a 20% do que é retirado de circulação em todo o país.
Os veículos retidos são vistoriados e se necessário passam por perícia técnica; aproximadamente 20% dos caminhões retidos, possuem registro de furto/roubo e após os procedimentos são ressarcidos aos proprietários, vítimas deste outro tipo de delito.
Um recorde histórico – Comparando as apreensões de 2014 a 2018, a média histórica de caminhões apreendidos com contrabando/descaminho era de aproximadamente 60 caminhões por ano. Em 2019 houve um forte aumento nas apreensões deste tipo de veículo, chegando a 148. Até o final de 2020 a estimativa é que o número chegue a 230.
Valores – Estima-se que as apreensões de mercadorias em Guaíra até o dia 04/11 já chegaram a R$ 325.000.000,00, outro recorde histórico. No ano passado, foram aproximadamente R$ 250.000.000,00 em apreensões.
Contribuíram para o aumento de apreensões, as operações realizadas em conjunto com vários órgãos de segurança pública que atuam na região de fronteira.
Neste ano em particular se observa também que a pandemia do Covid-19 e o consequente fechamento das fronteiras deixou as estradas da região de Guaíra mais vazias, o que permitiu otimizar recursos de policiamento e monitoramento para combater os delitos.
Com informações da Receita Federal