Diante da atual situação epidemiológica, com o aumento de casos de Covid-19, de internações e de óbitos, e com a proximidade dos feriados de Natal e de Ano Novo, o Ministério da Saúde do Paraguai propôs diversas ações restritivas. (Foto: Agência IP)
O ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, informou em entrevista coletiva que “nas noites de 24 a 25 de dezembro e de 31 de dezembro e 1º de janeiro, a população poderá circular até 1h00 da madrugada”.
Fora essas datas, fica mantido o horário entre a 00:00 e as 05:00. Além disso, as viagens para locais mais distantes serão restringidas entre 25 de dezembro a 3 de janeiro.
Nas saídas de Asunción, por exemplo, o controle será feito pelas forças de segurança pública. Apenas algumas exceções previstas no decreto presidencial serão liberadas. Mazzoleni também informou que não haverá restrições para chegar à capital e às cidades do Departamento Central.
Após o fim desse período restritivo as medidas serão suspensas, disse o Ministro.
Proibidos – Estão proibidos os bailes em eventos sociais e a prática de esportes amadores em grupos que envolvam contato físico. Já as atividades físicas realizadas ao ar livre podem reunir no máximo quatro pessoas. Spas, piscinas públicas e praias também não estarão habilitados nesses dias.
Trabalho – Para o setor público, o Ministério da Saúde afirmou que o trabalho deverá ser realizado em escalas, com horários escalonados e com até 50% dos recursos humanos. A mesma recomendação vale para empresas privadas.
Festas – Entre as recomendações para as festas de final de ano, a recomendação é reunir o menor número possível de pessoas, no máximo 12, em um ambiente ao ar livre. Todos devem usar máscaras faciais que já são obrigatórias em locais fechados e onde a distância não pode ser mantida.
Mazzoleni também disse que o consumo de bebidas é um fator de risco para o avanço da pandemia. Além de contribuir para o aumento das infecções do novo coronavírus, também gera o risco de mais acidentes de trânsito e brigas, o que ocasiona um aumento no atendimento dos hospitais.
Com informações da Agência IP e do Última Hora