Somente pessoas imunossuprimidas receberão uma terceira dose da vacina. (Foto: Christian Rizzi/PMFI/Divulgação)
Em outubro do ano passado, o Ministério da Saúde autorizou a aplicação de uma dose de reforço (segunda dose) para todos os brasileiros que receberam a vacina da Janssen (até então considerada dose única).
A orientação foi baseada em estudos científicos que mostram aumento significativo na imunidade após a aplicação de mais uma dose da vacina. Portanto, o esquema vacinal da Janssen para a população em geral é de somente duas doses (D1 + reforço dois meses após a primeira). Em Foz do Iguaçu, 3.283 pessoas estão com a segunda dose em atraso.
Somente pessoas imunossuprimidas que receberam as duas doses da Janssen terão direito a uma terceira dose, também chamada de dose adicional. Esta é indicada quatro meses após a segunda dose.
A vacina a ser utilizada para a dose adicional deverá ser, preferencialmente, da Pfizer ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).
São consideradas com alto grau de imunossupressão:
- pessoas com imunodeficiência primária grave;
- que fazem quimioterapia para câncer;
- transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
- pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4 < 200 cels/mm3;
- quem usa corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias; e
- quem usa drogas modificadoras da resposta imune.
Com informações da PMFI